Jorge Amado · 576 pages
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“Ai, nunca mais seus lábios, sua língua, nunca mais sua ardida boca de cebola crua!”
“The whole street took part in the serenade to Flor, Flor leaning against her high window, all ruffles and lace, drenched in moonlight. Down below Vadinho, her gallant knight, with the red rose in his hand, so red it was almost black, the rose of her love.”
“Exu eats anything in the way of food, but he drinks only one thing: straight rum. At the crossroads Exu waits sitting upon the night to take the most difficult road, the narrowest, the most winding, the bad road, it is generally held, for all Exu wants is to frolic, to make mischief.
Exu, the great mischief-maker, Vadinho's patron deity.”
“He took her as though she were a toy, a toy or a closed rosebud which he brought into bloom each night of pleasure. [She] began to lose her timidity, giving herself over to that lascivious union, growing in response, turning into a heartsome, spirited lover.”
“Az orvos csak annyit tud, hogy szépen beszél meg rondán ír.”
“...a person's value does not rest on outward appearances, but on his true merits, what he really is.”
“— Padre, se Deus quisesse mostrar mesmo sua capacidade, fazia o 17 dar doze vezes seguidas. Isso é que era um milagre retado. Aí eu chegava e enchia essa igreja toda de flores …”
“Aquilo não é uma mulher, é uma quarta-feira de Cinzas, termina com a alegria de qualquer um”.”
“No seu caso não se tratava apenas de uma frase feita — “partiu desta para melhor” —, de um lugar-comum; e, sim, da expressão da verdade. Fosse o que fosse a esperá-lo nos mistérios do além — paraíso de luz, de música e anjos luminosos; tenebroso inferno com caldeirões a ferver; o úmido limbo; as peregrinações pelos círculos siderais; ou o nada, o não-ser apenas — qualquer coisa seria melhor se comparada à vida em comum com dona Rozilda.”
“Concluiu de nada adiantar sua sacrificada labuta, aproveitou uns dias de inverno mais úmido para adquirir uma pneumonia barata — “nem sequer uma pneumonia dupla”, ironizou dr. Carlos Passos — e emigrou para o astral. Silenciosamente, numa tosse discreta e tímida. Fosse outro e poderia ter escapado, ter vencido a doença, pouco mais do que uma gripe. Gil, porém, estava cansado, tão cansado!, não se dispunha a esperar doença séria e grave. Além do mais, não tinha ilusões: doença de qualidade, importante, moléstia da moda, cara, falada nos jornais, não chegaria para ele, o melhor era mesmo contentar-se com sua mesquinha pneumonia. Assim o fez e, sem se despedir, faltou com o corpo, descansou.”
“Sim, só havia uma solução, única e certa: Vadinho retornar para donde viera, só assim estariam garantidas a honestidade da esposa e a testa do droguista.”
“— Feio! Onde já se viu homem feio ou bonito? A beleza do homem, desgraçada, não está na cara, está é no caráter, na sua posição social, em suas posses. Onde já se viu homem rico ser feio?”
“Surgiram-lhe um começo de calvície, idéias conservadoras, hábitos monarcos e a ambição de terras e bovinos: como se vê, homem completamente recuperado para a sociedade, a família e o latifúndio.”
“Happiness is pretty boring, hard to take - in a word, a pain in the neck.”
“Встала заря из комет, а луна упала на рощи манговых деревьев, влюбленные подобрали ее и в ней отразились их поцелуи. («Дона Флор и два ее мужа», Жоржи Амаду)”
“Все, что уцелело от прежней морали, выставили в музее. («Дона Флор и два ее мужа», Жоржи Амаду)”
“Contava agora tão-somente com um mundo de lembranças, nele recolhida, refugiada em recordações, cinzas com que apagar a brasa do desejo vivo.”
“— Não sei ficar em casa quando a chuva lava a cara do dia e ele reluz novo em folha, todo faceiro…”
“От однообразия устаешь, даже если это счастье. («Дона Флор и два ее мужа», Жоржи Амаду)”
“Она улыбнулась. Все остальное просто для развлечения, только она цветок в его руке, цветок, с которого он обрывал лепестки. («Дона Флор и два ее мужа», Жоржи Амаду)”
“Sem ele não sabe viver, não pode viver. como acostumar-se, se outra é a luz do dia envolto em cinza, num crepúsculo metálico onde vivos e mortos se confundem nas mesmas lembranças. Tantas imagens e figuras em derredor de Vadinho, tanto riso e tanto choro, um bulício, um calor, o tilintar das fichas e a voz do crupiê. Só no fundo da memória a vida se afirma, plena, com a luz da manhã e as estrelas noturnas; afirma-se vitoriosa sobre esse crepúsculo em coma, no estertor da morte.”
“Insone no leito de ferro, no abandono e na ausência, dona Flor parte na rota do acontecido, portos de bonança, mar de tempestades. Reúne momentos esparsos, nomes, palavras, o som de uma breve melodia, refaz o calendário. Deseja romper a cintura de aço desse crepúsculo, mais além estão o dia de trabalho e a noite de descanso, a vida de viver. Não esse viver num tempo gris de nojo, não esse vegetar num asfixiante pântano de lama, essa sua vida sem Vadinho. Como sair desse óvulo de morte, como atravessar a porta estreita desse tempo nu? Sem ele não sabe viver…”
“No meio da aula, quando riam as moças, de súbito dona Flor como que se ausentava, os olhos perdidos, a face ansiosa. Quem gosta de carregar defunto dos outros, dias e dias às voltas com o morto, como se não existissem cemitérios?”
“— Minha cara, enxaqueca de viúva é falta de homem na hora de dormir. Tem remédio fácil, compra-se com o casamento…
— Casamento? Deus me livre e guarde…
— Também não é obrigatório… Pode tomar o remédio sem casar, o que não falta por aí é homem, minha cara — e ria tagarela.”
“No segundo casamento só não houve namoro, e com razão, pois não fica bem a uma viúva namorar, numa esquina ou no esconso de uma porta em deboche e agarramentos: beijinhos, abracinhos, pega aqui, pega acolá, mão nos peitos, correndo pelas coxas. Descarações e sem-vergonhices toleráveis em namoro de donzela se são sérias as intenções do namorado, dando-lhe direito a alguns avanços; mas insuportáveis e desmoralizantes em se tratando de viúva.”
“Por fora, o recato em pessoa. Calma de semblante e retirada, parecendo a própria mansidão; por dentro, ardendo de desejo, “em fogo consumida”, como Oxum, seu orixá. Ah!, Dionísia, se soubesses como o fogo de Oxum queima as noites de tua comadre e seu corpo moreno, seu pelado ventre, lhe mandarias dar um banho de folhas ou um marido.”
“Finalmente ia transpor o duro tempo, a negra noite, o deserto de luto e solidão: outra vez em cavalgada partiria a vadiar.”
“Custava-lhe esforço aquela decência tranqüila, aquela face calma — nervosa, no cansaço da noite maldormida, da luta inglória contra o desejo em brasa de seu ventre. Por fora água parada, por dentro uma fogueira acesa.”
“Se meu leito é triste cama de dormir, apenas, sem outra serventia, que importa? Tudo no mundo tem compensações. Nada melhor do que viver tranqüila, sem sonhos, sem desejos, sem se consumir em labaredas com o ventre aceso em fogo. Vida melhor não pode haver que a de viúva séria e recatada, vida pacata, liberta da ambição e do desejo. Mas, e se não for meu leito cama de dormir e, sim, deserto a atravessar, escaldante areia do desejo sem porta de saída?”
“O desejo nascia dela, de seu peito, do silêncio, do devaneio, da solidão, do sonho. Sem motivo, sem ponto de partida, sem semente nem raiz. Nascendo dela — “de minha ruindade mesmo, Norminha” —, de seu corpo em febre, crescendo naquela carne estrumada de ausência, de penúrias, de maldições; ânsia plantada no esterco de sua danação:”
“How could a woman who had an abortion not feel guilt or some sense of remorse? How could she justify what she'd done? Whom else could she blame when everyone was telling her it's her choice? Without facing the truth and confessing it, how could she be forgiven Who could she be restored? How could she be free?”
“Let me know if you have any more, okay? Oh, and welcome to the Three.”
“The art of presenting oneself, he had once told Sybil, lies in creating an immediate shock which is countered by a slow retreat into custom. People never quite recover from my cravats, but they will never find the equal of my tailor. To be memorable is all, when it comes to dress.”
“Maybe it’s not metaphysics. Maybe it’s existential. I’m talking about the individual US citizen’s deep fear, the same basic fear that you and I have and that everybody has except nobody ever talks about it except existentialists in convoluted French prose. Or Pascal. Our smallness, our insignificance and mortality, yours and mine, the thing that we all spend all our time not thinking about directly, that we are tiny and at the mercy of large forces and that time is always passing and that every day we’ve lost one more day that will never come back and our childhoods are over and our adolescence and the vigor of youth and soon our adulthood, that everything we see around us all the time is decaying and passing, it’s all passing away, and so are we, so am I, and given how fast the first forty-two years have shot by it’s not going to be long before I too pass away, whoever imagined that there was a more truthful way to put it than “die,” “pass away,” the very sound of it makes me feel the way I feel at dusk on a wintry Sunday—’
‘And not only that, but everybody who knows me or even knows I exist will die, and then everybody who knows those people and might even conceivably have even heard of me will die, and so on, and the gravestones and monuments we spend money to have put in to make sure we’re remembered, these’ll last what—a hundred years? two hundred?—and they’ll crumble, and the grass and insects my decomposition will go to feed will die, and their offspring, or if I’m cremated the trees that are nourished by my windblown ash will die or get cut down and decay, and my urn will decay, and before maybe three or four generations it will be like I never existed, not only will I have passed away but it will be like I was never here, and people in 2104 or whatever will no more think of Stuart A. Nichols Jr. than you or I think of John T. Smith, 1790 to 1864, of Livingston, Virginia, or some such. That everything is on fire, slow fire, and we’re all less than a million breaths away from an oblivion more total than we can even bring ourselves to even try to imagine, in fact, probably that’s why the manic US obsession with production, produce, produce, impact the world, contribute, shape things, to help distract us from how little and totally insignificant and temporary we are.”
“I wake up to the feel of being hoisted in the air. I reach for Logan’s neck, and he chuckles. “I got you,” he says to assure me. “Don’t drop her,” Matt warns. “I let you snuggle with her all through the movie,” Logan complains. But I can tell he’s not angry. “But she’s my girlfriend. And I’m not going to drop my girlfriend.” He nods toward Matt’s room. “You going to bed?” Logan asks. Matt stretches and groans. “In a minute.” He stretches his leg out in front of him and wiggles his feet. “My fucking leg’s asleep.” “That’s what you get for stealing my girl,” Logan scolds. Matt laughs. “It was fucking worth it.” He calls to me, “Love you, kid!” “Love you, too,” I say back. Matt’s voice is playful, but he means it. He does love me. I’ve become the honorary sister he never wanted.”
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